Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 48
Filtrar
1.
São José dos Campos; s.n; 2023. 77 p.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1427407

RESUMO

Uma vez que o estresse crônico pode estimular o sistema nervoso simpático, diminuindo a resposta imune, favorecendo a perda óssea frente a um processo inflamatório, os objetivos deste estudo foram: 1) Avaliar os efeitos de modelos de indução de estresse no desenvolvimento da periodontite apical (P.a) e avaliar o nível de estresse gerado pelos mesmos; 2) A partir do melhor protocolo de estresse obtido foi avaliado o perfil inflamatório da PA induzida em animais sob condições de estresse, utilizando sistemicamente a Sinvastatina, Propranolol e a Sinvastatina associada ao propranolol. Na primeira parte foram utilizados 32 ratos Wistar (N=8) divididos aleatoriamente em: SE: sem estresse, sem periodontite apical (P.a); SE+P.a: sem estresse, com P.A; EP+P.a: Estresse previsível + P.a; EI+P.a: estresse imprevisível + P.a. Os animais foram submetidos ao estresse crônico por 42 dias sendo que no dia 21 foi induzida a P.a. Para comprovação do estresse foram utilizadas análises de peso e comportamentais de campo aberto (CA) e labirinto em y (Y). Foram realizadas análises micro tomográfica e histológica para avaliar o efeito de ambas as metodologias sobre a progressão da P.a. Os dados foram avaliados estatisticamente. Observou-se que não houve diferença no ganho de peso entre os animais SE e SE+P.a. Em relação aos grupos estressados o grupo estresse imprevisível apresentou menor ganho de peso quando comparado ao grupo sem estresse. Nos testes comportamentais, Y e CA observou-se um mesmo padrão de comportamento nos animais do grupo SE e SE+P.a (p>0.05). Verificou-se diferenças entre os grupos SE+P.a e EI +P.a no volume da lesão periapical, mas não houve diferença entre os protocolos de estresse. A Análise histológica mostrou maior área de P.a nos animais do grupo EI+P.a o que também foi observado pela análise microtomográfica. Na segunda etapa foram utilizados 48 animais divididos em 5 grupos (N=8): SE+P.a: sem estresse e com P.a; E+SS: Estresse + Periodontite Apical + soro; E+SN: Estresse + Periodontite Apical + Sinvastatina; E+P: Estresse + Periodontite Apical + Propranolol e S+SN+P: Estresse + Periodontite Apical + Sinvastatina + Propranolol. O protocolo de estresse utilizado foi o estresse crônico imprevisível por 42 dias. Realizou-se análises de peso e comportamentais de labirinto em y e campo aberto. Após a eutanásia foram realizadas as análises microtomográfica e a análise histológica e histomorfométrica. Os valores obtidos foram analisados estatisticamente.Observouse que todos os grupos medicados apresentaram ganho de peso maior do que o grupo solução salina. No grupo Sinvastatina e no grupo Propranolol, os animais apresentaram maior atividade locomotora do que no grupo Solução salina. O volume da P.a foi significativamente menor nos grupos Sinvastatina e Propranolol quando comparado ao grupo solução salina. Na análise histológica observou-se que a área da lesão foi significativamente menor nos animais do grupo Sinvastatina quando comparado ao da solução salina, bem como menor intensidade e extensão do infiltrado inflamatório. Concluindo-se que o estresse crônico imprevisível aumenta a perda óssea periapical em animais com PA induzida. Além disso, concluiu-se que tanto a Sinvastatina quanto o Propranolol reduze o estresse crônico, reduzindo a perda óssea nestes animias (AU)


Since chronic stress can stimulate the sympathetic nervous system, decreasing the immune response, favoring bone loss in the face of an inflammatory process, the objectives of this study were: 1) To evaluate the effects of stress induction models on the development of apical periodontitis (P.a) and assess the level of stress generated by them; 2) Based on the best stress protocol obtained, the inflammatory profile of BP induced in animals under stress conditions was evaluated, systemically using Simvastatin, Propranolol and Simvastatin associated with propranolol. In the first part, 32 Wistar rats (N=8) were randomly divided into: SE: without stress, without apical periodontitis (P.a); SE+P.a: without stress, with P.A; EP+P.a: Predictable stress + P.a; EI+P.a: unpredictable stress + P.a. The animals were subjected to chronic stress for 42 days, and on the 21st, P.a. To prove the stress, weight and behavioral analyzes of open field (CA) and maze in y (Y) were used. Micro tomographic and histological analyzes were performed to evaluate the effect of both methodologies on the progression of P.a. Data were statistically evaluated. It was observed that there was no difference in weight gain between SE and SE+P.a animals. In relation to the stressed groups, the unpredictable stress group showed less weight gain when compared to the non-stress group. In the behavioral tests, Y and CA, the same pattern of behavior was observed in animals from the SE and SE+P.a groups (p>0.05). There were differences between groups SE+P.a and EI +P.a in the volume of the periapical lesion, but there was no difference between the stress protocols. The histological analysis showed a greater area of P.a in the animals from the EI+P.a group, which was also observed by the microtomographic analysis. In the second stage, 48 animals were divided into 5 groups (N=8): SE+P.a: without stress and with P.a; E+SS: Stress + Apical Periodontitis + serum; E+SN: Stress + Apical Periodontitis + Simvastatin; E+P: Stress + Apical Periodontitis + Propranolol and S+SN+P: Stress + Apical Periodontitis + Simvastatin + Propranolol. The stress protocol used was unpredictable chronic stress for 42 days. Weight and behavioral analyzes of y-maze and open field were performed. After euthanasia, microtomographic analysis and histological and histomorphometric analysis were performed. The values obtained were statistically analyzed. It was observed that all medicated groups had greater weight gain than the saline group. In the Simvastatin group and in the Propranolol group, the animals showed greater locomotor activity than in the Saline group. The BP volume was significantly lower in the Simvastatin and Propranolol groups when compared to the saline group. In the histological analysis, it was observed that the area of the lesion was significantly smaller in the animals of the Simvastatin group when compared to the saline solution, as well as lower intensity and extension of the inflammatory infiltrate. Concluding that unpredictable chronic stress increases periapical bone loss in animals with induced AP. In addition, it was concluded that both Simvastatin and Propranolol reduce chronic stress, reducing bone loss in these animals. (AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Periodontite Periapical , Sistema Nervoso Simpático , Aumento de Peso , Sinvastatina
2.
Odontoestomatol ; 25(42)2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529061

RESUMO

Las lesiones periapicales son procesos inflamatorios que generan la reabsorción de los tejidos mineralizados. En pacientes diabéticos este proceso puede verse afectado. Este trabajo tiene como objetivo identificar la asociación entre la diabetes mellitus y las lesiones periapicales y conocer si los pacientes diabéticos presentan mayor prevalencia y severidad. Se realizó una revisión amplia de la literatura disponible, de tipo narrativa. Se consultaron las bases de datos PubMed (Medline) y SciELO y los recursos Timbó y Google Scholar. Los criterios de exclusión fueron: trabajos anteriores al año 2010 y reportes de caso Se incluyeron artículos anteriores a la fecha de exclusión por considerarse relevantes para el trabajo. A pesar que la evidencia científica continúa siendo insuficiente y el diseño de los estudios debe mejorarse, se demuestra asociación entre lesiones periapicales y diabetes mellitus. Esto implica que los pacientes diabéticos podrían presentar mayor prevalencia y severidad de lesiones.


As lesões periapicais são processos inflamatórios que geram a reabsorção de tecidos mineralizados. Em pacientes diabéticos este processo pode ser afetado. Este trabalho tem como objetivo identificar a associação entre diabetes mellitus e lesões periapicais e saber se os pacientes diabéticos apresentam maior prevalência e gravidade. Foi realizada uma revisão abrangente da literatura disponível, do tipo narrativa. Foram consultadas as bases de dados PubMed (Medline) e SciELO e os recursos Timbó e Google Acadêmico. Os critérios de exclusão foram: trabalhos anteriores ao ano de 2010 e relatos de casos.Os artigos anteriores à data de exclusão foram incluídos por serem considerados pertinentes ao trabalho. Apesar de as evidências científicas ainda serem insuficientes e o delineamento dos estudos precisar ser aprimorado, foi demonstrada uma associação entre lesões periapicais e diabetes mellitus. Isso implica que os pacientes diabéticos podem ter maior prevalência e gravidade das lesões.


Summary Periapical lesions are inflammatory processes that generate the resorption of mineralized tissues. In diabetic patients this process may be affected. This work aims to identify the association between diabetes mellitus and periapical lesions and to know if diabetic patients have a higher prevalence and severity. A comprehensive review of the available literature, of a narrative type, was carried out. The PubMed (Medline) and SciELO databases and the Timbó and Google Scholar resources were consulted. The exclusion criteria were: works prior to the year 2010 and case reports. Articles prior to the exclusion date were included, as they were considered relevant to the work. Despite the fact that the scientific evidence is still insufficient and the design of the studies should be improved, an association between periapical lesions and diabetes mellitus has been demonstrated. This implies that diabetic patients could have a higher prevalence and severity of lesions.

3.
São José dos Campos; s.n; 2022. 78 p. tab, ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1380340

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil microbiológico e identificar padrões de agregação bacteriana, avaliar a associação desses padrões com os níveis de mediadores inflamatórios, MMPs e sinais e sintomas clínicos e ainda correlacionar os mediadores inflamatórios entre si e com os sinais e sintomas clínicos em dentes com infecção endodôntica primária e periodontite apical (PA). Para isso, 40 dentes uniradiculares, de pacientes com infecção endodôntica primária e PA, foram submetidos à avaliação clínica, com registro de sinais e sintomas, e tomográfica através do cálculo de volumetria das lesões periapicais com o software ITK Snap. Em seguida os dentes foram submetidos ao tratamento endodôntico. Logo após a abertura coronária, amostras foram coletadas de cada canal radicular utilizando cones de papel (S1) e submetidas ao método Checkerboard DNA-DNA hybridization para investigação de espécies bacterianas presentes. Foi realizado o preparo biomecânico (PBM) e em seguida o fluído intersticial da PA foi coletado (SF1) para a quantificação dos mediadores inflamatórios (IL1-ß, IL-6, TNF-α, IL-10, MMPs -2 e -9) através do ensaio multiplex e a quantificação de RvD2 através de ensaio imunoenzimático ELISA. Para a análise de correlação o teste de correlação de Spearman foi utilizado. A análise fatorial foi usada para identificar padrões de agregação bacteriana e regressão linear foi realizada para associar os escores fatoriais, mediadores e características clínicas dos pacientes (P=0,05). Correlação positiva foi encontrada entre MMP-2, -9, IL-10, IL-1ß, IL-6 e TNF-α, e entre RvD2, MMP-9, IL-10, IL-1ß, IL-6 e TNF-α (P<0,05), e correlação negativa foi encontrada entre IL-1ß e sensibilidade a percussão (P<0,05). A análise microbiológica revelou presença de DNA bacteriano em 100% das amostras analisadas com presença de pelo menos 2 das 40 espécies bacterianas investigadas (média = 24,62) por canal. As espécies mais frequentemente detectadas foram P. gingivalis, E. nodatum, F. nucleatum spp. vicentii, S. mitis, L. bucallis e A. actinomycetemcomitans. Das 6 espécies mais detectadas, 4 delas eram gram negativas, destacando o predomínio de gram-negativos das infecções endodônticas primárias com PA. A análise fatorial determinou 2 padrões de associação bacteriana e os resultados de regressão para o fator 1 revelaram uma associação com aumento de dor a percussão (coeficiente (coef) ß=0,788) e redução de dor a palpação (coefß=-0,753) e exsudato (coefß=- 0,479). Níveis mais altos de exsudato e menores de dor a palpação foram associados a bactérias do fator 2 (coefß=0,460 e -0,546, respectivamente). Concluímos que os mediadores inflamatórios formam uma rede inter-relacionada e que as periodontites apicais assintomáticas e sintomáticas tem uma etiologia bacteriana heterogênea e com combinações de espécies diferentes (AU)


The aim of this study was to evaluate the microbiological profile and identify patterns of bacterial aggregation, evaluate the association of these patterns with the levels of inflammatory mediators, MMPs and clinical signs and symptoms, and also correlate the inflammatory mediators with each other and with the clinical signs and symptoms in teeth with primary endodontic infection and apical periodontitis (AP). For this, 40 single-rooted teeth, from patients with primary endodontic infection and PA, were submitted to clinical evaluation, with registration of signs and symptoms, and tomography through the calculation of volumetry of periapical lesions with the ITK Snap software. Then the teeth were submitted to endodontic treatment. Immediately after the coronal opening, samples were collected from each root canal using paper cones (S1) and submitted to the Checkerboard DNA-DNA hybridization method to investigate bacterial species present. Biomechanical preparation (BMP) was performed and then the AP interstitial fluid was collected (SF1) for the quantification of inflammatory mediators (IL1-ß, IL-6, TNF-α, IL-10, MMPs -2 and -9) by the multiplex assay and the quantification of RvD2 by enzyme immunoassay ELISA. For correlation analysis, Spearman's correlation test was used. Factor analysis was used to identify bacterial aggregation patterns and linear regression was performed to associate factor scores, mediators and patients' clinical characteristics (P=0.05). Positive correlation was found between MMP-2, -9, IL-10, IL-1ß, IL-6 and TNF-α, and between RvD2, MMP-9, IL-10, IL-1ß, IL-6 and TNF- α (P<0.05), and a negative correlation was found between IL-1ß and sensitivity to percussion (P<0.05). The microbiological analysis revealed the presence of bacterial DNA in 100% of the samples analyzed with the presence of at least 2 of the 40 bacterial species investigated (mean = 24.62) per root canal. The most frequently detected species were P. gingivalis, E. nodatum, F. nucleatum spp. vicentii, S. mitis, L. buccallis and A. actinomycetemcomitans. Of the 6 most detected species, 4 of them were gram negative, highlighting the predominance of gram-negative primary endodontic infections with AP. Factor analysis determined 2 patterns of bacterial association and regression results for factor 1 revealed an association with increased pain on percussion (coefficient (coef) ß=0.788) and reduced pain on palpation (coefß=-0.753) and exudate (coefß=-0.479). Higher levels of exudate and lower levels of pain on palpation were associated with factor 2 bacteria (coefß=0.460 and -0.546, respectively). We conclude that inflammatory mediators form an interrelated network and that asymptomatic and symptomatic apical periodontitis has a heterogeneous bacterial etiology and combinations of different species (AU)


Assuntos
Humanos , Periodontite Periapical , Bactérias , Citocinas , Metaloproteinases da Matriz , Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico
4.
Braz. dent. sci ; 25(3): 1-10, 2022. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1373126

RESUMO

Objective: This study aimed to evaluate the effect of calcium hydroxide and triple antibiotic paste as intracanal medication on the interappointment pain at 8, 24, and 48 hours postoperatively in patients with symptomatic apical periodontitis undergoing multiple visit root canal treatment. Material and Methods: Two hundred and seven systemically healthy patients under the age group of 18-45 years with mandibular molars presenting with symptomatic apical periodontitis which require root canal treatments were included in this study. After access cavity preparation, cleaning and shaping was done till ISO 25 size file, and the patients were randomized into three groups (each group of 69 samples). Group I: no medicament, group II: calcium hydroxide and group III: triple antibiotic paste (TAP). Postoperative pain was evaluated at 8 hours, 24 hours and 48 hours. Results: The results showed that at 8 hours, 24hours and 48hours, there was a statistical difference between I and III (p < 0.05); and Group III and Group II (p < 0.05). Within the group, there was a statistical difference at all time points IN Group I and II (p < 0.05) except between 24 hours and 48 hours in the Group III (p > 0.05). Conclusion: Within the limitations of this study, TAP was more effective than calcium hydroxide in relieving pain and reducing the analgesic intake at the first 24hours.(AU)


Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do hidróxido de cálcio e da pasta tripla de antibiótico como medicação intracanal na dor na interconsulta às 8, 24 e 48 horas de pós-operatório em pacientes com periodontite apical sintomática submetidos ao tratamento endodôntico por múltiplas visitas. Material e Métodos: Duzentos e sete pacientes sistemicamente saudáveis com idade inferior a 18-45 anos com molares inferiores apresentando periodontite apical sintomática que requerem tratamento de canal radicular foram incluídos neste estudo. Após o preparo da cavidade de acesso, a limpeza e modelagem foram feitas até arquivo ISO 25, e os pacientes foram randomizados em três grupos (cada grupo de 69 amostras). Grupo I: sem medicamento, grupo II: hidróxido de cálcio e grupo III: pasta tripla de antibiótico (TAP). A dor pós-operatória foi avaliada em 8 horas, 24 horas e 48 horas. Resultados: Os resultados mostraram que às 8 horas, 24 horas e 48 horas, houve diferença estatística entre I e III (p <0,05); e Grupo III e Grupo II (p <0,05). Dentro do grupo, houve diferença estatística em todos os momentos do Grupo I e II (p <0,05), exceto entre 24 horas e 48 horas no Grupo III (p>0,05). Conclusão: Dentro das limitações deste estudo, o TAP foi mais eficaz do que o hidróxido de cálcio no alívio da dor e na redução da ingestão de analgésicos nas primeiras 24 horas. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Dor , Periodontite Periapical , Hidróxido de Cálcio , Preparações Farmacêuticas , Antibioticoprofilaxia
5.
Odontol. Clín.-Cient ; 20(3): 79-82, jul.-set. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1372467

RESUMO

A periodontite apical assintomática consiste na inflamação e na destruição do periodonto apical em decorrência de uma infecção no sistema de canais radiculares, após a necrose do tecido pulpar. O tratamento proposto para manutenção dos dentes que apresentam essa patologia é o tratamento endodôntico que pode ser realizado em sessão única ou múltiplas sessões. O objetivo desse estudo é relatar um caso clínico de regressão de uma periodontite apical assintomática, no dente 37, realizada em sessão única, com acompanhamento clínico e radiográfico de 60 e 90 dias. O preparo químico- -mecânico foi realizado com o sistema Reciproc blue (25.08 e 40.06) e uso do hipoclorito de sódio a 2,5%, como substância química auxiliar. O acompanhamento clínico e radiográfico foi realizado 60 e 90 dias após o procedimento, no qual, foi possível verificar a ausência de sintomatologia dolorosa, edema ou fístula na região da mucosa. A imagem radiolúcida, na região periapical, apresentou uma redução progressiva, sugerindo a evolução do reparo tecidual. Dessa forma, dentes com periodontite apical assintomática, após uma efetiva limpeza química e mecânica, realizados em sessão única, apresentam redução nos sinais clínicos e radiográficos, podendo obter um reparo tecidual... (AU)


Asymptomatic apical periodontitis consists of inflammation and destruction of the apical periodontium due to an infection in the root canal system, after pulp tissue necrosis. The proposed treatment for the maintenance of teeth that present this pathology is endodontic treatment that can be performed in a single session or multiple sessions. The objective of this study is to report a clinical case of regression of an asymptomatic apical periodontitis, in tooth 37, performed in a single session, with clinical and radiographic follow-up for 60 and 90 days. The chemical-mechanical preparation was carried out with the Reciproc blue system (25.08 and 40.06) and the use of 2.5% sodium hypochlorite as an auxiliary chemical. Clinical and radiographic follow-up was performed 60 and 90 days after the procedure, in which it was possible to verify the absence of painful symptoms, edema or fistula in the mucosa region. The radiolucent image in the periapical region showed a progressive dimensional reduction, suggesting the evolution of tissue repair. Thus, teeth with asymptomatic apical periodontitis, after an effective chemical and mechanical cleaning, performed in a single session, present a reduction in clinical and radiographic signs, which can lead to tissue repair... (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Periodontite Periapical , Tecido Periapical , Preparo de Canal Radicular , Cavidade Pulpar , Endodontia , Mucosa
6.
RGO (Porto Alegre) ; 69: e20210050, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1346866

RESUMO

ABSTRACT Objective: This study aimed to evaluate the association between glycemic control status in type 2 diabetes mellitus (T2DM) patients and apical periodontitis. Methods: Twenty-seven patients were involved in this study. The survey was based on anamnesis, intra and extra oral examination and radiographic evaluation. Diabetes mellitus information involved type of diabetes and blood glucose analysis. Patients were divided according to their metabolic control status (glycemic controlled and poorly controlled T2DM patients). Results: A higher fasting blood glucose level (p = 0.004) and a higher percentage of HbA1c (p = 0.0001) were demonstrated in poorly controlled T2DM patients when compared to glycemic controlled T2DM. However, the frequency of apical periodontitis and the elapsed time since diabetes mellitus diagnosis were higher in controlled T2DM patients, reaching 64%. Nevertheless, controlled T2DM patients presented a higher number of apical periodontitis cases (p < 0.05). Findings support that controlled patients T2DM presented higher presence of apical periodontitis than poorly controlled T2DM ones. In these patients, the time elapsed since the diagnosis was higher, which may have provided a longer period of oscillation and/or uncontrolled metabolism. Conclusions: Therefore, it might contribute to the development and maintenance of apical periodontitis in glycemic controlled patients of this study.


RESUMO Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a associação entre o estado de controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a periodontite apical. Métodos: Vinte e sete pacientes foram envolvidos neste estudo. A pesquisa baseou-se na anamnese, exame intra e extraoral e avaliação radiográfica. As informações sobre o diabetes mellitus envolveram o tipo de diabetes e a análise da glicose sanguínea. Os pacientes foram divididos de acordo com seu estado de controle metabólico (pacientes com DM2 com controle glicêmico e pacientes com DM2 mal controlados). Resultados: Um maior nível de glicose em jejum (p = 0,004) e uma maior porcentagem de HbA1c (p = 0,0001) foram demonstrados em pacientes com DM2 mal controlada quando comparados com DM2 com controle glicêmico. Porém, a frequência de periodontite apical e o tempo decorrido desde o diagnóstico de diabetes mellitus foram maiores nos pacientes com DM2 controlado, chegando a 64%. No entanto, os pacientes com DM2 controlada apresentaram um maior número de casos de periodontite apical (p < 0,05). Os achados suportam que pacientes controlados com DM2 apresentam maior presença de periodontite apical do que pacientes com DM2 mal controlada. Nesses pacientes, o tempo decorrido desde o diagnóstico foi maior, o que pode ter proporcionado um período maior de oscilação e/ou metabolismo descontrolado. Conclusão: Portanto, pode contribuir para o desenvolvimento e manutenção da periodontite apical nos pacientes com controle glicêmico deste estudo.

7.
São José dos Campos; s.n; 2021. 107 p. ilus, graf, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1362411

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do estresse crônico sobre a periodontite apical (PA) induzida em ratos, e avaliar os efeitos do uso da Fluoxetina (antidepressivo da classe dos inibidores da recaptação de serotonina) e do Propranolol (bloqueador beta-adrenérgico), associados ou não, na modulação inflamatória e na reabsorção óssea periapical de ratos estressados. Foram utilizados 40 ratos divididos em cinco grupos: Grupo controle não-estressado (NS); Grupo controle estressado com administração de solução fisiológica (SS); Grupo estressado com administração de Fluoxetina (SF); Grupo estressado com administração de Propranolol (SP); Grupo estressado com administração de Fluoxetina e Propranolol (SFP). Os animais dos grupos estressados foram submetidos ao protocolo de estresse crônico imprevisível durante 6 semanas e as respectivas medicações foram administradas diariamente, via gavagem, ao longo de todo o período experimental. A PA foi induzida em todos os grupos após 21 dias do início do protocolo de estresse e ao final da 6ª semana, os animais foram eutanasiados e as hemimandíbulas e hemimaxilas removidas. Posteriormente foram realizadas as seguintes análises: a) da massa corporal; b) dos níveis séricos de corticosterona por radioimunoensaio; c) dos níveis séricos hormonais e inflamatórios por ensaio Multiplex; e) histomorfométrica por coloração com hematoxilina e eosina; f) da estrutura óssea periapical através de microtomografia computadorizada (micro-CT); g) da expressão gênica de biomarcadores relacionados à atividade osteoclástica, citocinas inflamatórias e metaloproteinases na região periapical por RT-PCR. Ao final do experimento os animais estressados apresentaram menor ganho de massa corporal, níveis séricos de ACTH significativamente mais altos, atividade inflamatória mais intensa e maiores volumes de lesão periapical quando comparados aos animais do grupo controle NS. Os grupos tratados SF, SP e SFP apresentaram menores volumes de lesão periapical quando comparados ao grupo controle SS, e o grupo SP apresentou menor intensidade do infiltrado inflamatório. O teste de RT-PCR mostrou maior expressão de RANKL e TRAP no grupo controle SS, bem como maior expressão de IL-6, IL-10 e IL-17 e MMP-8 quando comparado ao grupo controle NS. Na comparação em relação ao grupo controle SS, o grupo SF apresentou maior expressão de OPG, e menor expressão de IL-6 e IL-17; o grupo SP apresentou maior expressão de OPG e menor expressão de IL-6, IL-10, IL-17, MMP-8 e MMP-13, e o grupo SFP apresentou menor expressão de RANKL, TRAP, IL-6, IL-10, IL-17, MMP-8 e MMP-13. Foi concluído que o estresse crônico influenciou negativamente a patogênese da PA e ambos os medicamentos avaliados, bem como sua associação, tiveram efeitos positivos na prevenção da perda óssea e modulação inflamatória.


The aim of this study was to analyze the effects of chronic stress on induced apical periodontitis (AP) in rats, and to evaluate the effects of the use of fluoxetine (antidepressant known as selective serotonin reuptake inhibitor), and of Propranolol (beta-adrenergic blocker), associated or not, in inflammatory modulation and periapical bone resorption in stressed rats. Forty rats were divided into five groups: Unstressed control group (NS); Stressed control group with saline solution administration (SS); Stressed group with administration of Fluoxetine (SF); Stressed group with administration of Propranolol (SP); Stressed group with administration of Fluoxetine and Propranolol (SFP). The animals in the stressed groups were submitted to the unpredictable chronic stress paradigm for 6 weeks and the respective medications were administered daily, via gavage, throughout the entire experimental period. AP was induced in all groups, 21 days after the beginning of the stress paradigm, and at the end of the 6th week, the animals were euthanized and the hemi-mandibles removed for the following analyses: a) body weight b) serum corticosterone levels by radioimmunoassay; c) hormone and inflammatory serum levels by Multiplex assay; e) histomorphometric staining with hematoxylin and eosin; f) the periapical bone structure through computerized microtomography; g) gene expression related to osteoclastic activity, inflammatory cytokines and metalloproteinases in the periapical region by RT-PCR. At the end of the experiment, the stressed animals showed lower body weight gain, significantly higher levels of ACTH, more intense inflammatory infiltrate and higher volumes of periapical lesion when compared to animals in the NS control group. The treated groups SF, SP and SFP had smaller volumes of periapical lesion when compared to the SS control group and the SP group had lower intensity of inflammatory infiltrate. The RT-PCR test showed higher expression of RANKL and TRAP in the stressed control group, as well as higher expression of IL-6, IL-10, IL-17 and MMP-8 when compared to the NS control group. In comparison with the SS control group, the SF group showed higher expression of OPG, and lower expression of IL-6 and IL-17; the SP group showed higher expression of OPG and lower expression of IL-6, IL-10, IL-17, MMP-8 and MMP-13 and the SFP group showed lower expression of RANKL, TRAP, IL-6, IL-10, IL-17, MMP-8 and MMP-13. It was concluded that chronic stress negatively influenced the pathogenesis of apical periodontitis and both medications evaluated, as well as its association, had positive effects in preventing bone loss and inflammatory modulation.


Assuntos
Animais , Ratos , Periodontite Periapical , Estresse Fisiológico , Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina , Antagonistas Adrenérgicos beta , Propranolol , Reabsorção Óssea , Fluoxetina , Análise de Variância , Estatísticas não Paramétricas , Eutanásia Animal
8.
Braz. dent. sci ; 24(4): 1-11, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1337565

RESUMO

Objective: This study aimed to evaluate the effect of calcium hydroxide and triple antibiotic paste as intracanal medication on the interappointment pain at 8, 24, and 48 hours postoperatively in patients with symptomatic apical periodontitis undergoing multiple visit root canal treatment. Material and Methods: Two hundred and seven systemically healthy patients under the age group of 18-45 years with mandibular molars presenting with symptomatic apical periodontitis which require root canal treatments were included in this study. After access cavity preparation, cleaning and shaping was done till ISO 25 size file, and the patients were randomized into three groups (each group of 69 samples). Group I: no medicament, group II: calcium hydroxide and group III: triple antibiotic paste (TAP). Postoperative pain was evaluated at 8 hours, 24 hours and 48 hours. Results: The results showed that at 8 hours, 24hours and 48hours, there was a statistical difference between I and III (p < 0.05); and Group III and Group II (p < 0.05). Within the group, there was a statistical difference at all time points IN Group I and II (p < 0.05) except between 24 hours and 48 hours in the Group III (p > 0.05). Conclusion: Within the limitations of this study, TAP was more effective than calcium hydroxide in relieving pain and reducing the analgesic intake at the first 24 hours (AU)


Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do hidróxido de cálcio e da pasta tripla de antibiótico como medicação intracanal na dor na interconsulta às 8, 24 e 48 horas de pós-operatório em pacientes com periodontite apical sintomática submetidos ao tratamento endodôntico por múltiplas visitas. Material e Métodos: Duzentos e sete pacientes sistemicamente saudáveis com idade inferior a 18-45 anos com molares inferiores apresentando periodontite apical sintomática que requerem tratamento de canal radicular foram incluídos neste estudo. Após o preparo da cavidade de acesso, a limpeza e modelagem foram feitas até arquivo ISO 25, e os pacientes foram randomizados em três grupos (cada grupo de 69 amostras). Grupo I: sem medicamento, grupo II: hidróxido de cálcio e grupo III: pasta tripla de antibiótico (TAP). A dor pós-operatória foi avaliada em 8 horas, 24 horas e 48 horas. Resultados: Os resultados mostraram que às 8 horas, 24 horas e 48 horas, houve diferença estatística entre I e III (p <0,05); e Grupo III e Grupo II (p <0,05). Dentro do grupo, houve diferença estatística em todos os momentos do Grupo I e II (p <0,05), exceto entre 24 horas e 48 horas no Grupo III (p> 0,05). Conclusão: Dentro das limitações deste estudo, o TAP foi mais eficaz do que o hidróxido de cálcio no alívio da dor e na redução da ingestão de analgésicos nas primeiras 24 horas. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Periodontite , Hidróxido de Cálcio , Cavidade Pulpar , Antibacterianos
9.
Araçatuba; s.n; 2021. 61 p. graf, ilus, tab.
Tese em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1438507

RESUMO

Estímulos estressores durante a infância afetam negativamente as funções fisiológicas, alterando as respostas inflamatórias, imunes, neuro-hormonais e comportamentais. Há evidências de que o estresse precoce de vida (EPV) pode ser um fator de risco direto ou indireto para o desenvolvimento de algumas doenças metabólicas e inflamatórias na idade adulta. No entanto, apesar de existirem evidências de que o estresse influência na progressão da periodontite apical (PA) e da doença periodontal (DP), o impacto do EPV sobre estas doenças é pouco estudado. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a influência do EPV sobre a PA e DP induzidas experimentalmente em ratos. No presente estudo foram utilizados sessenta ratos machos Wistar, divididos em 6 grupos experimentais (n=10): Grupo controle: ratos não submetidos ao EPV ou a indução das doenças; Grupo EPV: ratos submetidos ao EPV; Grupo PA: ratos com PA; Grupo EPV+PA: ratos submetidos à indução da PA e do EPV; Grupo DP: ratos com DP e Grupo EPV+DP: ratos submetidos à indução da DP e do EPV. O EPV foi induzido pelo método de separação materna (SM) por um período de 3 horas durante 21 dias consecutivos. Ao completarem 90 dias, os animais dos grupos PA e EPV+PA foram submetidos à indução da PA através da exposição pulpar do primeiro e segundo molares superiores do lado direito. A indução da DP foi realizada nos grupos DP e EPV+DP através da inserção e manutenção de uma ligadura no segundo molar superior esquerdo. O protocolo de exposição pulpar para a PA e manutenção da ligadura para os animais com DP, foi de cinco semanas. O teste labirinto elevado em zero (LEZ) foi realizado em todos os animais com 37 dias após a indução das doenças para avaliar o comportamento de ansiedade. Após 3 dias do teste LEZ, os animais foram eutanasiados e as maxilas foram coletadas. Posteriormente, foi realizada análise histológica e histométrica para avaliação do infiltrado inflamatório e extensão das lesões induzidas experimentalmente. A análise histológica revelou maior intensidade do infiltrado inflamatório para os animais com PA e DP expostos ao EPV (p<0.05). A análise histométrica mostrou maior extensão das lesões periapicais nos animais com PA expostos ao EPV quando comparado aos animais com PA não estressados (p< 0.05). Já para os animais com DP, não houve diferença na extensão da perda óssea alveolar entre os animais com DP submetidos ou não ao EPV (p> 0.05). A análise comportamental revelou um aumento do comportamento ansioso no grupo PA em relação ao grupo controle (p< 0.05). No entanto, a exposição ao EPV anulou este efeito da PA sobre o comportamento, já que os animais do grupo EPV+PA frequentaram por mais tempo os braços abertos do aparelho (p< 0.05). Já para os ratos submetidos à indução de DP, foi observado aumento do tempo nos braços abertos dos grupo DP em relação ao grupo controle (p< 0.05). O mesmo aconteceu com o grupo DP em relação ao grupo DP-estressado (p< 0.05). Os resultados do presente estudo indicam que o EPV afeta a progressão da periodontite apical, exacerbando o processo inflamatório e a reabsorção óssea periapical. Contudo, apesar de agravar a intensidade da inflamação na doença periodontal, o EPV não afeta a reabsorção óssea alveolar(AU)


Stress stimuli during childhood negatively affect physiological functions, altering inflammatory, immune, neuroendocrine responses and behavior. There is evidence that early life stress (ELS) can be a direct or indirect risk factor for the development of some metabolic and inflammatory diseases in adulthood. However, although there is evidence that stress influences the progression of apical periodontitis (AP) and periodontal disease (PD), the impact of ELS on these diseases is little studied. Therefore, this study aimed to evaluate the influence of ELS on experimentally induced AP and PD in rats. Sixty Wistar male rats were used in this study, divided into 6 experimental groups (n=10): Control Group: rats not subjected to ELS or to induction of diseases; ELS Group: rats subjected to ELS; PA Group: rats with PA; ELS+AP Group: rats subjected to induction of AP and ELS; PD Group: rats with PD and ELS+PD Group: rats subjected to induction of PD and ELS. ELS was induced by the method of maternal separation (MS) for a period of 3 hours for 21 consecutive days. On completing 90 days, the animals of the AP and ELS+AP groups were subjected to induction of AP through pulpal exposure of the right upper and lower first and second molars. Induction of PD was performed in the PD and ELS+PD groups through the insertion and maintenance of a ligature in the upper second left molar. The pulp exposure protocol for AP and ligation maintenance for animals with PD was five weeks. The elevated zero maze test (EZM) was performed on all animals at 37 days after diseases induction to assess anxiety-like behavior. After 3 days of the EZM test, the rats were euthanized and the jaws were collected. Subsequently, histological and histometric analysis was performed to evaluate the inflammatory infiltrate and extent of the experimentally induced lesions. Histological analysis revealed greater intensity of inflammatory infiltrate for the animals with AP and PD exposed to ELS (p< 0.05). Histometric analysis showed greater extension of periapical lesions in animals with AP exposed to ELS when compared to non-stressed animals with AP (p< 0.05). As for the animals with PD, there was no difference in the extent of alveolar bone loss between the animals with PD submitted or not to ELS (p> 0.05). Behavioral analysis revealed an increase in anxious behavior in the AP group compared to the control group (p< 0.05). However, exposure to ELS decreased this effect of AP on behavior, since the animals in the ELS+AP group frequented the open arms of the apparatus for longer. For the PD rats, an increase in time in the open arms was observed compared to the control rats (p< 0.05). The same was true for the PD rats compared to the PD-stressed rats (p< 0.05). The results of this study indicate that early life stress affects the progression of apical periodontitis, exacerbating the inflammatory process and periapical bone resorption. However, although it aggravates the intensity of inflammation in periodontal disease, early life stress does not affect alveolar bone resorption(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Estresse Psicológico , Ansiedade , Ratos Wistar , Experiências Adversas da Infância
10.
Araçatuba; s.n; 2020. 28 p. ilus, tab.
Tese em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1434571

RESUMO

A inter-relação das alterações sistêmicas com o desenvolvimento e progressão de infecções orais como a periodontite apical tem sido objeto de intensos estudos nos últimos anos. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da fibrose hepática (FH) na severidade da periodontite apical (PA) em ratos Wistar. Quarenta ratos foram divididos em 4 grupos (n=10): Grupo C - ratos controle; Grupo PA - ratos portadores de PA; Grupo FH - ratos portadores de FH; Grupo PA+FH - ratos portadores de PA e FH. A FH foi induzida pelos métodos químico e cirúrgico associados. Foi administrado Tetracloreto de Carbono (CCl4) na dosagem de 0,2ml/100g de peso corporal, 2 vezes por semana, via intraperitoneal, e durante todo o experimento (60 dias). Após 30 dias do início da administração da droga, os animais foram submetidos à cirurgia de ligadura do ducto biliar. Em seguida, as a polpa dentária dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores direito foram expostas pelo período de 30 dias para desenvolvimento da PA. Ao final do experimento os animais foram eutanaziados e as maxilas, assim como os fígados, coletados para análise em microscopia de luz. O tecido hepático foi analisado em coloração de hematoxilina e eosina (H&E) e Picrosírius red para comprovar a fibrose hepática e as maxilas processadas para análise histológica, histométrica e imunoistoquímica para IL-1ß, IL-6, e TNFα. Os resultados obtidos foram analisados e comparados por testes estatísticos específicos para cada caso com nível de significância de 5% (p < 0.05). A FH foi confirmada pela análise histológica dos fígados nos grupos FH e PA+FH que apresentaram hepatócitos necrosados, desorganização vascular e intensa deposição de colágeno no parênquima hepático, formando pontes de fibrose. Quanto à periodontite apical observou-se infiltrado inflamatório moderado no grupo PA e intenso no PA+FH (p < 0.05). A análise histométrica mostrou maiores áreas de reabsorção óssea periapical no grupo PA+FH em comparação ao grupo PA (p < 0.05). A análise imunoistoquímica revelou maior imunomarcação para citocinas IL-1ß, IL-6 e TNF-α no grupo PA+FH quando comparado ao grupo PA (p < 0.05). Conclui-se que a FH influencia na severidade da periodontite apical, exacerbando o infiltrado inflamatório, por meio do aumento das citocinas IL-1ß, IL-6 e TNF-α, e aumentando a reabsorção óssea periapical(AU)


The interrelationship between systemic disorders and oral infections such as apical periodontitis has been the subject of intense studies in recent years. The aim of this study was to evaluate the influence of liver fibrosis (LF) on the severity of apical periodontitis (AP) in Wistar rats. Forty rats were divided into 4 groups (n=10): Group C - control rats; AP group - rats with AP; LF Group - rats with LF; AP+LF Group - rats with AP and LF. LF was induced by the association of chemical and surgical methods. Carbon tetrachloride (CCl4) was administered at a dosage of 0.2ml/100g of body weight, twice a week, intraperitoneally, and throughout the experiment (60 days). After 30 days from the beginning of the drug administration, the animals were submitted to bile duct ligation surgery and the dental pulps of the first and second right maxillary and mandibular molars were exposed to induce AP in a period of 30 days. At the end of the experiment, the animals were killed and the jaws, as well as the livers, were collected for analysis under light microscopy. The liver tissue was analyzed in Hematoxilin and Eosin (H&E) and Picrosírius red staining to confirm the liver fibrosis. The jaws were processed for histological, histometric and immunohistochemical analysis for IL1ß, IL-6, and TNF-α. The results obtained were analyzed and compared by specific statistical tests (p < 0.05). LF was confirmed by histological analysis of the liver in the LF and AP+LF groups, which presented necrotic hepatocytes, vascular disorganization and intense collagen deposition in the liver parenchyma, forming fibrosis bridges. A moderate inflammatory infiltrate was observed, in the AP group and intense in the AP+LF (p < 0.05). Histometric analysis showed greater areas of periapical bone resorption in the AP+LF group compared to the AP group (p < 0.05). The immunohistochemical analysis revealed greater immunolabeling for cytokines IL-1ß, IL-6 and TNF-α in the AP+LF group when compared to the AP group (p < 0.05). It is concluded that LF influences on the severity of apical periodontitis, exacerbating the inflammatory infiltrate, by increasing the cytokines IL-1ß, IL-6 and TNF-α, and intensifying the periapical bone resorption(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Periodontite Periapical , Cirrose Hepática , Reabsorção Óssea , Citocinas , Interleucina-6 , Fator de Necrose Tumoral alfa , Ratos Wistar , Polpa Dentária , Interleucina-1beta , Inflamação , Fígado
11.
Braz. dent. sci ; 23(1): 1-8, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1049499

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de periodontite apical (PA) em dentes tratados endodonticamente (DTE) e relacioná-la com fatores demográficos, qualidade dos tratamentos endodônticos e restaurações. Material e método: Foram coletados dados de prontuários odontológicos de pacientes que continham levantamentos radiográficos periapicais completos. Nos DTE, arco, grupo dental e presença de PA foram avaliados. Dados sobre a qualidade da obturação do canal radicular, a presença e a qualidade da restauração e o tipo de material restaurador também foram coletados. Os dados foram avaliados por estatística descritiva e Teste Qui-quadrado. Resultados: Dos 70 pacientes incluídos na amostra final, a maioria era do sexo feminino (54,3%) e a idade variou de 13 a 77 anos (47,14 ± 13,18). Dos 1333 dentes avaliados, 73 (5,4%) tinham tratamento endodôntico, sendo a maioria em dentes superiores (74%) e anteriores (52,1%). Dos dentes sem tratamento endodôntico, 320 (25,4%) apresentavam PA. A taxa de falha foi alta (52,8%) e a qualidade da obturação do canal radicular e da restauração foram consideradas inadequadas na maioria dos casos (58,3% e 47,7%, respectivamente). O grupo dentário apresentou relação estatisticamente significante com a presença de PA em DTE, sendo mais frequente nos dentes anteriores (p = 0,019). Conclusão: Concluiu-se que a prevalência de PA em DTE foi alta e o grupo dentário foi o fator que mais influenciou a prevalência de PA nos DTE. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Periodontite Periapical , Obturação do Canal Radicular , Radiografia
12.
Araçatuba; s.n; 2020. 109 p. graf, tab, ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1381402

RESUMO

A relação entre processos inflamatórios orais e saúde sistêmica vem se tornando um aspecto de grande interesse da comunidade médica e odontológica, visto que o número de publicações sobre este tema aumentou consideravelmente nos últimos anos. A periodontite apical (PEA) é uma inflamação oral associada ao aumento de citocinas pró-inflamatórias que podem atuar de forma local e sistêmica. Além disso, possui associações com outras doenças, tais como a síndrome metabólica e Diabetes Mellitus. Estudos do nosso laboratório demonstraram que a PEA em ratos ocasiona resistência insulínica (RI) e alterações no sinal insulínico. Sabe-se que a melatonina (MEL) melhora a RI. Nesse sentido, hipotetizamos que a suplementação de MEL em ratos com PEA poderia prevenir ou diminuir a RI encontrada nestes animais. Considerando-se os efeitos regulatórios da MEL sobre processos inflamatórios, se faz relevante avaliar a influência da suplementação de MEL sobre um processo inflamatório localizado como a PEA. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação da MEL na RI, na via insulínica e inflamatória, nas concentrações plasmáticas de citocinas inflamatórias e no perfil lipídico em ratos com PEA. Para tanto, 72 ratos Wistar foram distribuídos em 4 grupos: a) controle (CN); b) controle suplementado com MEL (CNMEL); c) PEA (PEA); d) PEA suplementado com MEL (PEAMEL). As PEA foram induzidas aos 60 dias de idade pela exposição da polpa dentária dos primeiros e segundos molares direitos (superiores e inferiores) ao ambiente oral. Após a indução das PEA, foi iniciada a suplementação com MEL (5 mg/kg) por via oral (diluída em água de beber) por 60 dias. Ao término do tratamento foram analisados os seguintes parâmetros: 1) glicemia; 2) insulinemia; 3) resistência à insulina (HOMA-IR); 4) grau de fosforilação em tirosina da pp185 e em serina da Akt em músculo sóleo (MS) e extensor digital longo (EDL); 5) grau de fosforilação de IKKα/ß e JNK em MS e EDL; 6) concentrações plasmáticas de citocinas inflamatórias (TNF-α, IL-6, IL-1ß e IL-10); 7) perfil lipídico (colesterolemia e triacilgliceridemia). As análises estatísticas foram realizadas por análise de variância de dois ou três fatores seguida pelo teste de Bonferroni. As diferenças entre os grupos foram consideradas significantes quando p < 0,05. Os resultados demonstraram que a PEA em ratos promoveu: 1) RI; 2) dislipidemia; 3) aumento das concentrações de citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6 e IL-1ß); 4) aumento do grau de fosforilação de IKKα/ß em MS e EDL; 5) diminuição da concentração da citocina anti-inflamatória IL-10; 6) prejuízo no sinal insulínico (grau de fosforilação da pp185 em tirosina e Akt em serina) em MS. A suplementação com MEL em ratos com PEA melhorou a sensibilidade insulínica, diminuiu as concentrações de VLDL, TG, TNF-α e IL-1ß, aumentou IL-10 e alterou o sinal insulínico em MS e o grau de fosforilação de IKKα/ß em MS e EDL. Esses resultados demonstraram que a MEL é um potente tratamento adjuvante para melhorar a sensibilidade insulínica, dislipidemia e alterações nas vias de sinalização insulínica e inflamatória promovidas pela PEA. Além disso, o impacto da PEA na saúde geral também foi demonstrado(AU)


The relationship between oral inflammatory processes and systemic health has become an aspect of great interest to the medical and dental community, since the number of publications on this topic has increased considerably in recent years. Apical periodontitis (PEA) is an oral inflammation associated with an increase in proinflammatory cytokines that can act locally and systemically. In addition, it has associations with other diseases, such as metabolic syndrome and Diabetes Mellitus. Studies in our laboratory have shown that PEA in rats causes insulin resistance (IR) and changes in insulin signal. Melatonin (MEL) is known to improve IR. In this sense, we hypothesized that the supplementation of MEL in rats with PEA could prevent or decrease the IR found in these animals. Considering the regulatory effects of MEL on inflammatory processes, it is important to assess the influence of MEL supplementation on a localized inflammatory process such as PEA. Therefore, the present study aimed to verify the effects of MEL supplementation on IR, on the insulin and inflammatory pathways, on the plasma concentrations of inflammatory cytokines and on the lipid profile in rats with PEA. For that, 72 Wistar rats were divided into 4 groups: a) control (CN); b) control supplemented with MEL (CNMEL); c) PEA (PEA); d) PEA supplemented with MEL (PEAMEL). PEA were induced at 60 days of age by dental pulp exposure of the first and second right molars (upper and lower) to the oral environment. After PEA induction, supplementation with MEL (5 mg/kg) orally (diluted in drinking water) for 60 days was initiated. At the end of treatment, the following parameters were analyzed: 1) glycemia; 2) insulinemia; 3) insulin resistance (HOMA-IR); 4) phosphorylation status of pp185 tyrosine and Akt serine in soleus (SM) and extensor digitorum longus (EDL) muscles; 5) phosphorylation status of IKKα/ß and JNK in SM and EDL; 6) plasma concentrations of inflammatory cytokines (TNF-α, IL-6, IL-1ß and IL-10); 7) lipid profile (cholesterolemia and triacylglyceridemia). The statistical analysis were performed by analysis of variance of two or three factors followed by the Bonferroni test. Differences between groups were considered significant when p < 0,05. The results demonstrated that the PEA in rats promoted: 1) IR; 2) dyslipidemia; 3) increased plasma concentrations of pro-inflammatory cytokines (TNF-α, IL-6 and IL-1ß); 4) increased phosphorylation status of IKKα/ß in SM and EDL; 5) decreased concentration of the anti-inflammatory cytokine IL-10; 6) impaired in the insulin signal (phosphorylation status of pp185 tyrosine and Akt serine) in SM. MEL supplementation in rats with PEA improved insulin sensitivity, decreased concentrations of VLDL, TG, TNF-α and IL-1ß, increased IL-10 and changed the insulin signal in SM and the phosphorylation status of IKKα/ß in SM and EDL. These results demonstrated that MEL is a potent adjuvant treatment to improve insulin sensitivity, dyslipidemia and changes in the insulin signaling and inflammatory pathways promoted by PEA. In addition, the impact of PEA on general health has also been demonstrated(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Periodontite Periapical , Resistência à Insulina , Inflamação , Melatonina , Plasma , Citocinas , Ratos Wistar , Síndrome Metabólica , Diabetes Mellitus , Insulina
13.
RFO UPF ; 24(1): 58-66, 29/03/2019.
Artigo em Português | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1048419

RESUMO

Objetivo: realizar uma revisão de literatura para verificar a relação entre o diabetes mellitus e a periodontite apical (PA). Revisão da literatura: a PA caracteriza-se por uma perda óssea na região do ápice dental, que decorre principalmente da contaminação do sistema de canais radiculares. Embora a PA seja um processo inflamatório local, na região do periápice radicular, sua progressão pode ser influenciada por patologias sistêmicas, como o diabetes. O diabetes melittus é uma patologia crônica na qual há alteração na produção de insulina ou resistência à ação desta, esse hormônio auxilia a manter a concentração normal de glicose sanguínea. O quadro de hiperglicemia crônica presente no paciente diabético descompensado ocasiona alterações fisiológicas, que permitem suspeitar de uma relação entre o diabetes e a progressão de lesões periapicais. Considerações finais: a literatura estudada sugere uma associação positiva entre a presença do diabetes e a progressão de lesões periapicais. Porém, apesar de os estudos apontarem que existe uma maior prevalência de periodontite apical em diabéticos, ainda são poucas as evidências científicas sobre o assunto. (AU)


Objective: the present study aims to review the lit-erature to verify the relationship between diabetes mellitus and apical periodontitis (AP). Literature Review: the AP is characterized by bone loss in the tooth apex region, mainly resulting from the contamination of the root canal system. Although AP is a local inflammatory process in the root peri-apex region, its development may be affected by systemic pathologies such as diabetes. Diabetes mellitus is a chronic condition that causes chang-es in insulin production or the resistance to its action, considering this hormone helps maintain-ing the normal concentration of blood glucose. The chronic hyperglycemia condition in decom-pensated diabetic patients causes physiological changes that allow establishing a relationship be-tween diabetes and the development of the peri-apical lesions. Final considerations: the literature studied suggests a positive association between the presence of diabetes and the development of periapical lesions. However, although studies in-dicate a higher prevalence of apical periodontitis in diabetics, there is still little scientific evidence on the subject. (AU)


Assuntos
Humanos , Periodontite Periapical/etiologia , Complicações do Diabetes/complicações , Diabetes Mellitus , Periodontite Periapical/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência
14.
Belo Horizonte; s.n; 2019. 72 p. ilus, tab.
Tese em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1016736

RESUMO

Introdução: as periapicopatias inflamatórias de origem endodôntica são as doenças mais frequentes dos ossos maxilares e ocorrem principalmente como consequência da disseminação da infecção endodôntica. Apesar de vários estudos, não existem dados recentes sobre as características epidemiológicas e clínicas dessas lesões envolvendo uma amostra tão grande da população. Objetivo: Investigar as características epidemiológicas e clínicas das periapicopatias inflamatórias de origem endodôntica, incluindo o granuloma periapical, o cisto radicular e o abscesso periapical. Metodologia: foi realizado um estudo retrospectivo e multicêntrico em quatro instituições com centros de referência em diagnóstico oral no Brasil. Todos os registros histopatológicos foram revisados e foram incluídos todos os casos diagnosticados microscopicamente como granuloma periapical, cisto radicular e abscesso periapical. Foram coletados os seguintes dados demográficos e clínicos: sexo, idade e cor da pele dos pacientes, sintomas, duração, tamanho e localização das lesões e concordância entre o diagnóstico clínico e histopatológico. Análises estatísticas descritivas e bivariadas, utilizando o teste Qui-quadrado de Pearson, foram realizadas. Em casos de variáveis com mais de duas categorias, utilizou-se o teste Z para comparação das proporções de colunas e a correção de Bonferroni. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: foram encontrados 10.381 casos de lesões periapicais entre 74.931 espécimes arquivados (13,8%) em 65 anos. Os cistos radiculares foram as lesões mais comuns (59,9%). As lesões periapicais acometeram principalmente mulheres (56,1%), com média de idade de 37,01 anos (13 a 100 ± 14,42 anos) e cor de pele branca (59,2%). As lesões eram geralmente assintomáticas (28,1%), persistindo por mais de um ano (13,3%), com tamanho de até 10 mm (25,2%) e localizadas na maxila (60,1%) e região posterior (49,8%). Os cistos radiculares foram maiores (p < 0,001), com maior ocorrência de sintomatologia (p < 0,027) e maior frequência na região posterior (p < 0,001) em relação aos granulomas periapicais. A possibilidade de discordância entre o diagnóstico clínico e histopatológico foi maior nos granulomas periapicais (p < 0,001). Conclusões: as periapicopatias inflamatórias de origem endodôntica foram comuns em serviços de Patologia Bucomaxilofacial, acometendo principalmente adultos. Isso deve ser uma consequência da carga de cáries não tratadas em dentes permanentes. As mulheres são mais afetadas e o cisto radicular é a lesão mais comum.


Introduction: Inflammatory periapical lesions are the most frequent diseases of maxillary bones and occur mainly as a consequence of the dissemination of endodontic infection. Despite several studies, there are no recent data on the epidemiological and clinical characteristics of these lesions involving such a large sample. Objective: To investigate the epidemiological and clinical characteristics of periapical lesions, including periapical granuloma, radicular cyst and periapical abscess. Methodology: A multicenter retrospective study was realized in four institutional reference centers in oral diagnosis in Brazil. Histopathological records were reviewed and included all cases diagnosed microscopically as periapical granuloma, radicular cyst and periapical abscess. Data on patient sex, age, skin color, symptoms, lesion duration, lesion size, lesion location and concordance between clinical and histopathological diagnosis were collected. Descriptive statistics and bivariate analyses using Pearson's Chi-square test were done. A z-test, to compare the column proportions, and Bonferroni correction were used, in the case of variables with more than two categories. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results: Were found 10,381 cases of periapical lesions among 74,931 archived specimens (13.8%) in 65 years. Radicular cysts were the most common lesions (59.9%). Periapical lesions affected mainly women (56.1%), with a mean age of 37,01 years (range 13 to 100 ± 14,42) and white-skinned (59.2%). The lesions were generally asymptomatic (28.1%), persisting for more than one year (13.3%), size up to 10 mm (25.2%) and located in the maxilla (60.1%) and posterior region (49.8%). The radicular cysts were larger (p < 0.001), with a higher occurrence of symptomatology (p < 0.027) and higher frequency in the posterior region (p < 0.001) compared to periapical granulomas. The possibility of disagreement between clinical and histopathological diagnosis was higher in periapical granulomas (p < 0.001) than radicular cyst. Conclusions: Endodontic periapical lesions were common in the Bucomaxillofacial Pathology services affecting mainly adults. This should be a consequence of the burden of untreated caries in permanent teeth. Women are more affected and radicular cyst is the most common lesion.


Assuntos
Granuloma Periapical/epidemiologia , Periodontite Periapical/epidemiologia , Ferimentos e Lesões , Cisto Radicular/epidemiologia , Cárie Dentária , Diagnóstico Bucal , Endodontia , Registros Médicos , Epidemiologia , Estudos Retrospectivos
15.
São Paulo; s.n; 2019. 101 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1417553

RESUMO

Estudos moleculares ressaltam as limitações do protocolo endodôntico tradicional em eliminar bactérias dos canais radiculares. Apesar do preparo químico-cirúrgico (PQC) promover uma drástica redução bacteriana, muitos canais continuam infectados após essa etapa do tratamento. Dessa forma, estudos apontam para a necessidade de complementação técnica para potencializar a desinfecção dos canais radiculares após o PQC. Assim, o objetivo deste estudo clínico foi avaliar, por métodos moleculares baseados em DNA e RNA, o efeito dos métodos complementares ao preparo na desinfecção dos canais radiculares. Coletas microbiológicas dos canais de 20 dentes unirradiculares com periodontite apical foram feitas em diferentes etapas do tratamento endodôntico: previamente ao preparo (S1); após o PQC realizado com sistema Reciproc associado à irrigação com NaOCl 2,5% (S2); após a irrigação ultrassônica passiva, denominada PUI (S3); e após a medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio (S4). As amostras foram submetidas à extração de DNA e RNA. O RNA foi submetido à reação de transcrição reversa (RT-PCR) para confecção da fita dupla de DNA complementar (cDNA). DNA e cDNA foram submetidos a reações de qPCR, com iniciadores universais para a região 16S rRNA do domínio Bacteria. A atividade metabólica das bactérias foi verificada através da relação entre os níveis de rRNA e rDNA determinados pelos ensaios de qPCR. Os dados foram analisados pelo teste de Wilcoxon para amostras pareadas (p < 0,05). As amostras S1 dos 20 casos apresentaram altos níveis de rDNA (mediana: 1,25 x 105, intervalo 1,83 x 104 - 9,2 x 106) e rRNA bacteriano (mediana: 5,47 x 105, intervalo 7,8 x 104 - 5,95 x 107). Dezessete canais (85%) apresentaram reações qPCR positivas para rDNA nas amostras pós-preparo (S2). A redução de rDNA após o preparo foi estatisticamente significativa (p = 0,0003), com mediana de 2,5 x 104 (intervalo 2,26 x 103 - 9,52 x 104) cópias de rDNA em S2. Por sua vez, os níveis de rRNA (mediana: 7,84 x 104, intervalo 2,91 x 103 - 1,09 x 106) foram maiores que os níveis de rDNA (p = 0,01), sugerindo que essas bactérias estavam metabolicamente ativas em S2. Após a PUI, o número de amostras S3 com resultados positivos para rDNA caiu para 12, representando uma redução significativa em relação às amostras S2 (p = 0,008). Além disso, a PUI promoveu uma redução significativa dos níveis de rDNA (mediana 2,94 x 103, intervalo 2,70 x 103 - 1,09 x 105) em relação à amostras S2 (p = 0,01). Na análise baseada em rRNA, os níveis em S3 (mediana: 03 x 104, intervalo 1,82 x 103 - 1,39 x 105) não apresentaram diferença significativa em comparação aos níveis de rDNA (p = 0,07), sugerindo que houve uma redução do metabolismo bacteriano após a PUI. Em S4, o número de casos positivos para rDNA bacteriano (n = 13) e os níveis de rDNA (mediana: 3,73 x 104, intervalo 1,98 x 103 - 3,21 x 105) foram ligeiramente maiores quando comparados aos valores das amostras S3, porém sem diferenças significativas. Entretanto, os níveis de rRNA (mediana: 1,08 x 105, intervalo 3,41 x 103 - 1,60 x 106) foram maiores que os de rDNA (p = 0,02) nas amostras S4, sugerindo que as bactérias retomaram sua atividade metabólica apesar do uso da medicação intracanal. Portanto, foi possível concluir que a irrigação ultrassônica passiva contribuiu para a desinfecção dos canais radiculares, promovendo uma redução do número e do metabolismo de bactérias. Por outro lado, as bactérias persistiram ativas nos canais radiculares após o uso do hidróxido de cálcio como medicação intracanal em dentes com periodontite apical.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Periodontite Periapical/tratamento farmacológico , Bactérias/metabolismo , Cimentos Ósseos/uso terapêutico , Hidróxido de Cálcio/uso terapêutico , Cavidade Pulpar/microbiologia , Bactérias/isolamento & purificação , DNA Ribossômico/isolamento & purificação , RNA Ribossômico/isolamento & purificação , Reação em Cadeia da Polimerase , Preparo de Canal Radicular/métodos , Irrigação Terapêutica/métodos
16.
Araçatuba; s.n; 2019. 80 p. tab, ilus, graf.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1051489

RESUMO

Objetivo: Este trabalho teve como objetivo verificar a influência da Insuficiência Renal Aguda (IRA) na severidade da periodontite apical (PA) em Ratos Wistar. Métodos: Foram utilizados sessenta e quatro ratos divididos em 4 grupos e 2 períodos de análise (n=8): Controle (C), IRA, PA e IRA+PA. A IRA foi induzida por meio de uma aplicação diária de Gentamicina (100 mg/Kg/dia) durante 8 dias, via intraperitoneal. A PA foi induzida pela exposição pulpar dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores do lado direito. Após 15 e 30 dias da indução da PA, os animais foram anestesiados, a urina foi coletada para a urinálise e sedimentoscopia, e o sangue foi coletado para análise do hemograma, creatinina, proteína sérica e ureia. Em seguida, os animais foram eutanasiados, os rins coletados para análise histológica e as mandíbulas e maxilas removidas e processadas para análise histomorfométrica e imunohistoquímica para IL-6, IL-17, IL-23 e TNF-α. Resultados: Para urinálise, a quantidade de proteínas foi maior nos grupos PA, IRA e IRA+PA quando comparados ao controle, em ambos os períodos experimentais (p<0,05). Na sedimentoscopia, foram encontrados cilindros granulosos, fosfato amorfo e carbonato de cálcio nos grupos IRA e IRA+PA. No hemograma, o número de hemácias, hemoglobina e volume globular foram menores nos grupos IRA e IRA+PA em 15 e 30 dias comparados aos grupos C e PA (p<0,05); já o volume corpuscular médio foi menor no grupo IRA+PA no período de 15 dias, comparado aos demais grupos (p<0.05). Com relação ao leucograma, o número de leucócitos apresentou-se maior nos grupos IRA e IRA+PA no primeiro período experimental com diferenças estatísticas significantes (p<0,05), já no segundo período experimental os grupos PA, IRA e IRA+PA não apresentaram diferenças estatísticas significantes entre si (p>0,05). Na análise dos parâmetros bioquímicos do soro, os níveis de ureia e creatinina foram maiores nos grupos IRA e IRA+PA (p<0,05), comparados aos outros grupos experimentais em ambos os períodos. Já os níveis de proteína, se apresentaram reduzidos nos grupos PA, IRA e IRA+PA, entretanto, sem diferenças estatísticas (p>0.05). Os rins foram analisados histologicamente e foi comprovada a lesão renal em todos os animais induzidos. Com relação ao infiltrado inflamatório, no primeiro período experimental o grupo PA apresentou quatro espécimes com infiltrado discreto e quatro espécimes com infiltrado moderado, enquanto o grupo IRA+PA apresentou infiltrado discreto em todos os espécimes; já no segundo período experimental, o grupo PA apresentou infiltrado inflamatório mais intenso quando comparado ao grupo IRA+PA, apresentando, desta forma, em ambos os períodos experimentais, diferença estatística significante entre os grupos (p<0.05). Na análise histométrica, o grupo PA apresentou maior perda óssea aos 15 dias quando comparado ao grupo IRA+PA (p<0,05). No segundo período experimental, ambos os grupos com PA não apresentaram diferenças estatísticas entre si (p>0,05), embora a reabsorção óssea do grupo PA tenha sido maior. Na análise imunohistoquímica, TNF-α apresentou padrão de imunomarcação variando de alto a extremamente alto no grupo PA e predominantemente baixo a moderado em IRA+PA em ambos os períodos experimentais (p<0,05). Já IL-23 apresentou padrão de imunomarcação extremamente alto de forma predominante no grupo PA e padrão alto no grupo IRA+PA aos 15 dias (p<0,05). Para IL-6 e IL-17 não houve diferenças estatísticas entre os grupos PA e IRA+PA em ambos os períodos experimentais (p>0,05). Conclusão: A partir dos resultados obtidos, foi observado que a associação da periodontite apical com a insuficiência renal aguda leva à alterações nos parâmetros sanguíneos do hemograma, parâmetros bioquímicos do soro, no perfil inflamatório, na perda óssea e no padrão de imunomarcação da lesão periapical(AU)


Objective: This study aimed to verify the influence of Acute Renal Failure (ARF) on the severity of apical periodontitis (AP) in Wistar rats. Methods: Sixtyfour rats divided into 4 groups and 2 periods of analysis (n = 8) were used: Control (C), ARF, AP and ARF+AP. IRA was induced by daily application of Gentamicin (100 mg/kg/day) for 8 days,intraperitoneal route. AP was induced by the pulp exposure of the upper and lower right and first and second molars. After 15 and 30 days of AP induction, the animals were anesthetized, the urine was collected for urinalysis and sedimentation, and the blood was collected for hemogram, creatinine, serum protein and urea analysis. Afterwards, the animals were euthanized, the kidneys collected for histological analysis and the jaws and jaws removed and processed for histomorphometric and immunohistochemical analysis for IL-6, IL-17, IL-23 and TNF-α. Results: For urinalysis, the amount of protein was higher in the AP, ARF and ARF+AP groups when compared to the control, in both experimental periods (p <0.05). In the sedimentation, granular cylinders, amorphous phosphate and calcium carbonate were found in the ARF and ARF+AP groups. In the hemogram, the number of red blood cells, hemoglobin and globular volume were lower in the ARF and ARF+AP groups at 15 and 30 days compared to the C and AP groups (p <0.05); mean corpuscular volume was lower in the ARF+AP group in the 15- day period, compared to the other groups (p <0.05). Regarding the leukogram, the number of leukocytes was higher in the ARF and ARF+AP groups in the first experimental period with significant statistical differences (p <0.05), in the second experimental period, the groups PA, IRA and ARF+AP did not present significant statistical differences among themselves (p> 0.05). In the analysis of serum biochemical parameters, urea and creatinine levels were higher in the ARF and ARF+AP groups (p <0.05), compared to the other experimental groups in both periods. Protein levels were reduced in the AP, ARF and ARF+AP groups, however, without statistical differences (p> 0.05). The kidneys were histologically analyzed and renal damage was demonstrated in all induced animals. Regarding the inflammatory infiltrate, in the first experimental period the AP group presented four specimens with discrete infiltrate and four specimens with moderate infiltration, while the ARF+AP group showed discrete infiltrate in all the specimens; in the second experimental period, the AP group presented a more intense inflammatory infiltrate when compared to the ARF+AP group, thus presenting a statistically significant difference between the groups in both experimental periods (p <0.05). In the histometric analysis, the AP group presented greater bone loss at 15 days when compared to the ARF+AP group (p <0.05). In the second experimental period, both groups with AP did not present statistical differences (p> 0.05), although the bone resorption of the AP group was higher. In the immunohistochemical analysis, TNF-α presented immunostaining pattern ranging from high to extremely high in the AP group and predominantly low to moderate in ARF + AP in both experimental periods (p <0.05). Already IL-23 presented an extremely high immunostaining pattern predominantly in the AP group and high in the ARF+AP group at 15 days (p <0.05). For IL-6 and IL-17, there were no statistical differences between the AP and ARF+AP groups in both experimental periods (p> 0.05). Conclusion: It was observed that the association of apical periodontitis with acute renal failure leads to alterations in the blood parameters of the hemogram, serum biochemical parameters, inflammatory, bone loss and the pattern of periapical lesion immunostaining(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Periodontite Periapical , Injúria Renal Aguda , Ratos Wistar , Insuficiência Renal , Inflamação
17.
Rev. bras. neurol ; 54(3): 28-34, jul.-ago. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-948094

RESUMO

A associação entre saúde bucal e desfechos de saúde geral vem sendo estudada de modo crescente nas últimas décadas, com ênfase na relação entre doenças inflamatórias crônicas bucais e doenças cardiovasculares (DCV) de origem aterosclerótica. OBJETIVO: revisar a literatura, atualizando os conhecimentos sobre a associação entre parâmetros de saúde bucal (doença periodontal (DP), periodontite apical (PA) e perda dentária) e a ocorrência de acidente vascular encefálico isquêmico (AVEI). METODOLOGIA: foram pesquisadas as seguintes bases eletrônicas, sem restrições de idiomas ou data: PubMed/ MEDLINE, LILACS, Scielo e ISI Web of Science e Schoolar Google, além de buscas manuais. Estudos realizados em animais ou in vitro, relatos e séries de casos foram excluídos. RESULTADOS: a presente revisão identificou e incluiu 11 estudos clínicos observacionais avaliando a associação entre diferentes indicadores de saúde bucal e AVEI, além de uma meta-analise sobre o assunto. Nenhum estudo de intervenção foi identificado. CONCLUSÃO: a evidência disponível, oriunda de estudos observacionias, sugere que as principais doenças inflamatórias crônicas bucais (DP e PA) estão associadas de modo independente com DCV de origem aterosclerótica. A relação entre DP e AVEI parece consistente, porém há carência de estudos analisando a associação entre AVEI e outros parâmetros de saúde bucal, especialmente cárie e PA. Até o momento, uma relação de causalidade entre DP, PA e AVEI não pode ser confirmada ou rejeitada, em face à ausência de estudos de intervenção. Futuros estudos deverão contribuir para o esclarecimento dos mecanismos biológicos que embasam a associação entre as doenças crônicas bucais e o AVEI.


The association between oral health and general health has been under study for decades, with emphasis on the relationship between chronic oral inflammatory diseases and atherosclerotic cardiovascular diseases (ACVD). OBJECTIVE: to review the literature, updating the knowledge about the association between oral health (periodontal disease (PD), apical periodontitis (AP) and tooth loss) and the occurrence of ischemic stroke (IS). METHODOLOGY: the following electronic databases were searched, without language or date restrictions: PubMed/MEDLINE, LILACS, Scielo, ISI Web of Science and Schoolar Google, as well as manual searches. Studies in animals or in vitro, reports and series of cases were excluded. RESULTS: the present review identified and included 11 clinical observational studies evaluating the association between different indicators of oral health and IS, and one meta-analysis on the field. No interventional studies were identified. CONCLUSION: the available evidence from observational studies suggests that the main chronic oral inflammatory diseases (PD and PA) are independently associated with ACVD. In addition, the relationship between PD and IS seems consistent, but there is a lack of studies analyzing the association between IS and other oral health parameters, such as caries and AP. To now, a causal relationship between DP, PA and IS cannot be confirmed or rejected, considering the lack of interventional studies on the area. Future studies should contribute to the comprehension of the biological mechanisms underlying the association between the main chronic oral diseases and IS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Doenças Periodontais/complicações , Doenças Periodontais/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Acidente Vascular Cerebral/epidemiologia , Periodontite Periapical/complicações , Literatura de Revisão como Assunto , Estudos Epidemiológicos , Incidência , Fatores de Risco , Cárie Dentária , Aterosclerose
18.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 17(1): 78-83, jul.17,2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-909998

RESUMO

Introdução: Microrganismos subsecivos de infecções endodônticas primárias ou secundárias são a causa das infecções persistentes ou refratárias. Objetivo: realizar uma revisão de literatura sobre as infecções endodônticas persistentes, descrevendo a microbiota mais comumente associada ao insucesso da terapia endodôntica, bem como ressaltar o diagnóstico e tratamento dessas infecções. Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas eletrônicas utilizando base de dados como Pubmed, Lilacs e Bireme que abordassem o tema proposto no período de 2000 a 2016. Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores de assunto na língua portuguesa: "Endodontia", "Infecção persistente", "Periodontite apical" e na língua inglesa: "Endodontics", "Persistent infection","Apical Periodontitis". Resultados: Os artigos selecionados foram lidos criteriosamente e mostraram que esses microrganismos resistem aos procedimentos intracanais de desinfecção, resultando em uma periodontite apical persistente, com ou sem sintomatologia clínica e radiográfica evidente. O diagnóstico e tratamento são dificultados devido à complexidade anatômica do sistema de canais radiculares e capacidade de resistência bacteriana e o tratamento envolve um tratamento endodôntico efetivo, com necessidade cirúrgica em alguns casos. Conclusão: A análise desses patógenos é crucial nas infecções refratárias, tornando-se necessário avançar nas pesquisas para a determinação de novas técnicas de desinfecção associadas a novas medicações que tornarão a Endodontia cada vez mais eficaz e com resultados ainda mais previsíveis


Assuntos
Humanos , Doenças Periodontais/microbiologia , Infecções por Bactérias Gram-Positivas/microbiologia , Infecções por Bactérias Gram-Negativas/microbiologia , Doenças Periodontais/diagnóstico , Doenças Periodontais/terapia
19.
Araçatuba; s.n; 2018. 123 p. ilus, tab, graf.
Tese em Inglês, Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-905712

RESUMO

A aterosclerose é uma doença cardiovascular inflamatória crônica, caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos em consequência de danos no endotélio provocada por diversos fatores de risco, dentre eles o acúmulo de lipídeos. As infecções dentárias também são doenças de caráter inflamatório, dentre elas, está a infecção endodôntica que resulta no desenvolvimento da periodontite apical. Diante dos estudos apresentados na literatura especializada, dos quais os resultados ainda carecem de comprovação científica sobre possíveis correlações entre a periodontite apical com alterações sistêmicas, o objetivo deste trabalho foi avaliar a inter-relação entre a periodontite apical e a aterosclerose. Foram utilizados 40 ratos Wistar distribuídos em 4 grupos de 10 animais: ratos controle (C); ratos com periodontite apical (AP); ratos com aterosclerose (AT); ratos com periodontite apical e com aterosclerose (AP+AT). A aterosclerose foi induzida com a administração de uma dieta com alto teor lipídico, juntamente com um procedimento cirúrgico realizado na carótida comum direita associada a uma super dosagem de vitamina D3. A periodontite apical foi induzida 30 dias após a indução cirúrgica da aterosclerose, pela exposição da polpa dentária coronária ao meio bucal, dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores direito. O peso corporal foi obtido aos 0, 15, 45 e 75 dias e o consumo de ração foi mensurado nos períodos de 7, 15, 45 e 75 dias. Aos 45 e 75 dias, foi realizada punção cardíaca para remoção do tecido hematológico e as concentrações séricas do perfil lipídico foram mensurados. Aos 75 dias, os ratos foram eutanasiados e os órgãos: cérebro, coração, pulmão, fígado, baço, rim e gônadas foram pesados individualmente. A maxila, a mandíbula e a carótida foram processadas para análise histológica (hematoxilina e eosina). Os resultados das diferentes análises e a relação entre os achados locais e sistêmicos foram tabulados e analisados por testes estatísticos específicos para cada caso (p<0,05). A aterosclerose foi capaz de induzir a perda de peso dos animais no período inicial do experimento, no entanto, ao final do experimento apenas o grupo AP+AT apresentou peso inferior quando comparado ao grupo controle. O consumo de ração foi semelhante entre todos os grupos. As concentrações séricas do colesterol total e do LDL-C foram, estatisticamente mais elevados nos grupos portadores de aterosclerose (AT e AP+AT) quando comparados aos outros grupos (p <0,05). Nos grupos AP e AT, a presença das doenças foram capazes de aumentar os níveis de triglicérides, comparados ao controle, sem diferença estatística entre si. (p <0,05). Já no grupo AP+AT os níveis de triglicérides foram superiores quando comparados aos grupos AP e AT. Houve aumento no peso do cérebro e redução no peso do pulmão nos grupos AP, AT, AP+AT quando comparados ao grupo C. O peso do baço no grupo AP apresentou-se elevado quando comparado aos demais grupos. Nas análises histológicas, o grupo AP+AT apresentou infiltrado inflamatório mais intenso e reabsorção óssea mais exacerbada quando comparada ao grupo AP. Foi possível detectar alterações morfológicas nas artérias carótidas dos animais portadores de aterosclerose. Conclui-se que a periodontite apical e a aterosclerose, isoladas ou associadas, influenciam no peso corporal, no metabolismo, no perfil lipídico, nas lesões periapicais e nas carótidas de ratos Wistar(AU)


Atherosclerosis is a chronic inflammatory cardiovascular disease, characterized by the accumulation of lipid in the blood vessels, due to risk factors capable of causing injuries to the endothelium. Dental infections are also pathologies of inflammatory origin, among them is the endodontic infection that results in the development of apical periodontitis. In view of the studies presented in the specialized literature, of which the results still lack scientific evidence on possible correlations between apical periodontitis with systemic alterations, the objective of this study was to evaluate the possible interrelationship between apical periodontitis and atherosclerosis. Forty male Wistar rats were distributed in 4 groups of 10 animals: control rats (C); rats with apical periodontitis (AP); rats with atherosclerosis (AT); rats with AP and atherosclerosis (AP+AT). Atherosclerosis was induced by using a high-lipid diet together with right common carotid surgery and a super dosage of vitamin D3. Apical periodontitis was induced 30 days after the surgical induction of atherosclerosis, by exposure of the coronary tooth pulp to the oral environment, of the first and second molars, upper and lower right. Body weight was obtained at 0, 15, 45 and 75 days and food consumption was measured on 7, 15, 45, and 75 days. At 45 and 75 days, cardiac puncture was performed to remove hematological tissue and serum levels of the lipid profile were measured. At 75 days the rats were euthanized and the organs: brain, heart, lung, liver, spleen, kidney and gonads were weighed individually. The upper and lower jaws and carotid were processed for histological analysis (hematoxylin and eosin). The results of the different analyzes and the relation between the local and systemic findings were tabulated and analyzed by specific statistical tests for each case (p <0.05). Atherosclerosis induced the weight loss of the animals in the initial period of the experiment, however, at the end of the experiment only the AT+AP group presented lower weight when compared to group C. Feed consumption was similar among all groups. The levels of total cholesterol and low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C) were statistically higher in the groups with atherosclerosis (AT and AP+AT) when compared to the other groups (p<0.05). In the AP and AT groups, the presence of infections were able to increase triglyceride levels, compared to control, with no statistical difference between them. (p <0.05). In the AT+AP group, the triglyceride levels were higher when compared to the AP and AT groups. There was an increase in brain weight and a reduction in lung weight in the AP, AT, AP+AT groups when compared to group C. The spleen weight in the AP group was elevated when compared to the other groups. In the histological analyzes, the AP+AT group presented more severe periapical inflammatory infiltrates and more exacerbated bone resorption when compared to the AP group. It was possible to detect morphological changes in the carotid arteries of animals with atherosclerosis. It is concluded that apical periodontitis and atherosclerosis, whether isolated or associated, influence body weight, metabolism, lipid profile, periapical lesions and in the carotids of Wistar rats(AU)


Assuntos
Animais , Ratos , Aterosclerose , Periodontite Periapical , Peso Corporal , Ratos Wistar
20.
Sâo José dos Campos; s.n; 2017; 20170000. f: 1 l: 127 p. (BR).
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-846869

RESUMO

Os objetivos deste estudo foram: a) monitorar carga microbiana (UFC/mL) e níveis de endotoxinas (EU/mL) em dentes com infecção endodôntica primária submetidos a tratamento endodôntico em sessão única (SU) e múltipla sessões (SM); b) relacionar (EU/mL) e (UFC/mL) com sinais e sintomas clínicos, volume do canal radicular e da lesão periapical (mm³), através do uso de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC); c) comparar o volume da lesão periapical (mm³) antes e após um ano de tratamento nos grupos SU e SM; d) comparar a redução do volume da lesão periapical (mm³) após um ano de tratamento com EU/mL e UFC/mL iniciais e antes da obturação; e) comparar taxa de sucesso encontrado após um ano de tratamento entre SU e SM. Foram selecionados vinte dentes com necrose pulpar e lesão periapical que foram submetidos à TCFC. Foram realizadas coletas do conteúdo do canal radicular: após abertura coronária (S1), após instrumentação com sistema reciprocante Reciproc® e irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCl) (S2), após uso de EDTA 17% (S3) e após medicação intracanal (MIC) a base de hidróxido de cálcio e solução salina fisiológica (S4). Os conteúdos foram avaliados quanto à atividade antimicrobiana por cultura microbiológica e quanto aos níveis de endotoxinas pelo teste Lisado Amebócito de Limulus. Foi realizada a volumetria dos canais radiculares e da destruição óssea periapical através da TCFC utilizando o software Nemotec®. Por fim, foi realizado controle do tratamento endodôntico, para comparar os tratamentos quanto ao processo de reparo da lesão periapical, relacionando o volume das lesões com os achados clínicos, radiográficos e da tomografia inicial. Os dados foram analisados estatísticamente. Os níveis de UFC/mL e EU/mL diminuíram após o PBM, porém a MIC e o EDTA 17% não interferiram nos resultados; UFC/mL e EU/mL não foram relacionadas a sinais/sintomas e volume da lesão periapical; porém houve correlação entre o volume da lesão periapical e os sinais e sintomas; não houve diferença estatística entre os tratamentos SU e SM na redução das lesões periapicais após um ano e não houve relação entre UFC/mL e EU/mL com a regressão da lesão. Conclue-se, portanto, que o tipo de intervenção (SU x SM) não influenciou no sucesso do tratamento endodôntico.


Assuntos
Humanos , Endotoxinas , Periodontite Periapical , Tomografia Computadorizada por Raios X
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...